segunda-feira, 29 de setembro de 2008
V Prova de Argolinha de Corrego de Pedras - 28/09/08
Sabrina égua com 5 anos, a primeira prova de argolina que participou foi a V Prova de Argolinha de Corrego de Pedras organizada pro Beto e Equipe no dia 28/09/08.
Sabrina corria com o Joque (Michael) da cidade de Santa Terezinha municipio de Jitauna, ambos tiraram o premio de 1º lugar.
Pra Sabrina foi um grande vitoria afinal a égua vinha sepreparando a um bom tempo, e nada melhor do uma vitoria na sua extreia.
terça-feira, 8 de abril de 2008
Anemia Infecciosa Equina
Apresenta-se em várias formas clínicas, todas com importância e é disseminada em todo o mundo.
Os estudos iniciais desta doença foram realizados na França em 1843; em 1859 foi constatado pelo pesquisador Anginiard o caráter contagioso da doença, sendo que a primeira demonstração de doença virótica foi feita em 1904/1907.
No Brasil, a primeira descrição desta doença verificou-se em 1968, por Guerreiro e col.
Os animais ficam suscetíveis à enfermidade quando têm resistência orgânica diminuída por um trabalho excessivo, calor intenso, alimentação inadequada e infestação por vermes.
A doença tende a apresentar-se sob forma enzoótica em fazendas ou áreas, não havendo disseminação fácil e rápida, nunca se observando, segundo Scott, contágio de animal para animal.
Graves perdas são causadas nas áreas endêmicas, podendo desaparecer a mortalidade com o passar do tempo.
Observação feita por Fulton, que injetou água de charcos na veia de eqüinos reproduzindo a AIE, veio confirmar a teoria de Lohr, isto é, de que a infecção natural advém da ingestão, pelos insetos transmissores, de água ou alimentos contaminados.
O vírus está presente no sangue, saliva, urina, leite, etc.
Os surtos aparecem quando é introduzido na manada um animal infectado ou portador. Casos crônicos podem existir em qualquer época do ano e, são mais suscetíveis os animais desnutridos, débeis e parasitados.
TRANSMISSÃO
É feita principalmente por insetos sugadores (moscas e mosquitos). Já foram também comprovadas as transmissões congênitas (placentária), pelo leite (aleitamento), pelo sêmen (acasalamento) e pelo soro-imune.
As mucosas nasal e oral, intactas ou feridas, podem ser portas de entrada do vírus.
O uso sem assepsia de material cirúrgico, por pessoas não-habilitadas, também aumenta a probabilidade da infestação. O animal, uma vez infectado, torna-se portados permanente.
SINTOMAS
Há uma forma aguda e outra crônica. Todavia o vírus pode estar presente no sangue do animal sem produzir qualquer sintoma.
A forma aguda é assim caracterizada:
Se o animal não morre em três a cinco dias, a doença pode tornar-se crônica.
Na forma crônica observa-se ataque com intervalos variáveis de dias, semanas ou meses. Quando o intervalo é curto, em geral a morte sobrevêm depois de algumas semanas.
Com ataques há grande destruição dos glóbulos vermelhos do sangue, o que resulta em anemia.
A doença pode acometer eqüídeos (burros, zebra, etc.), de qualquer raça, sexo e idade. A Tem como vetor, insetos hematófagos, porém, a transmissão pode ocorrer através de agulha usada. Todo proprietário deve fazer duas vezes por ano, exame eliminando os animais positivos e comunicar à Casa da Agricultura.
Qualquer eqüídeo, para ser transportado precisa ter atestado de anemia eqüídeo infecciosa negativa.
PROFILAXIA
Combate aos insetos e manutenção de boas condições sanitárias; drenagem nos pastos alagados e fiscalização das aguadas e bebedouros, a fim de que os animais não bebam água estagnada; não introdução de animais infectados na fazenda; uso de agulhas hipodérmicas e instrumentos cirúrgicos só depois de bem esterilizados.
TRATAMENTO
Ainda não é bem conhecido qualquer tratamento eficaz. Aumentar a resistência do animal, desintoxicar o fígado e fortalecer o coração, intensificar o metabolismo. Existem estudos recentes, mas por enquanto o animal que apresentar Teste de Coggins positivo deve ser sacrificado.
CONTROLE
- Isolar os animais com sintomas suspeitos (fazer o Teste de Coggins);
- Retestar periodicamente todos os animais;
- Evitar a entrada na fazenda de animais vindos de zonas enzoóticas sem os testes negativos recentes de imunodifusão;
- Drenar as zonas pantanosas e controlar os insetos transmissores;
- Todo material usado nos animais (para cirurgia, tatuagem, injeções, abre-bocas etc) deve ser esterilizado por fervura por mais de 30 minutos;
- A possibilidade de uma vacina é remota, pois muitas já foram experimentadas e até o momento nenhuma apresentou resultados satisfatórios.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
HISTÓRICO DAS RAÇAS: O CAVALO QUARTO DE MILHA
A raça Quarto de Milha foi a primeira a ser desenvolvida na América, por volta do ano de 1600. Os primeiros animais que a originaram foram trazidos da Arábia e Turquia à América do Norte pelos exploradores e comerciantes espanhóis. Os garanhões escolhidos eram cruzados com éguas que vieram da Inglaterra, em 1611. O cruzamento produziu cavalos compactos, com músculos fortes, podendo correr distâncias curtas mais rapidamente do que nenhuma outra raça. Com a lida no campo, na desbravação do Oeste Norte-americano, o cavalo foi se especializando no trabalho com o gado, puxando carroças, levando crianças à escola. Nos finais de semana, os colonizadores divertiam-se, promovendo corridas nas ruas das vilas e pelas estradas dos campos, perto das plantações, com distâncias de um quarto de milha (402 metros), originando o nome do cavalo.
Com o passar do tempo, essa mania virou parte integrante na vida dos criadores. Preocupados com a preservação da raça, registros e dados dos cavalos, um grupo de criadores norte-americanos e da República Mexicana resolveram fundar, em 15 de março de 1940, a American Quarter Horse Association (AQHA), em College Station, Texas.
No ano seguinte, foi registrado o primeiro eqüino pela associação norte-americana: Wimpy (Solis x Panda), nascido na King Ranch (Kingsville, Texas) em 1937, morrendo em agosto de 1959
Corria o ano de 1946, quando a AQHA se transferiu para Amarillo, Texas, onde se encontra até hoje, tornando-se a maior associação de criadores do mundo, com cerca de 305 mil sócios e mais de 2,96 milhões de cavalos registrados.